quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

ATUALIDADE (by Jéssica)

O mundo realmente está cego, não enxerga nada de valor realmente significativo... Ainda não sei porque alguém teve a idéia idiota de atribuir valor a um pedaço de papel...

Beijos e abraços são frouxos e insentimentais, "bom dia" e "tudo bem?" são frases automáticas, sem significado algum, e muitas vezes "bom dia" também é substituído por "eu te amo".

Amor? atualmente isso significa quase a mesma coisa que sexo.

Nada mais é intenso, as pessoas ja não sentem algo profundo, tudo agora é superficial; como se ja não houvesse necessidade de "sentir", simplesmente "sentir"... Seja amor, tristeza, medo, ódio...
Mesmo que alguém ache que "sinta", é um processo rápido e indolor, sem muito o que pensar ou realmente absorver as sensações.
TORPOR, essa é a palavra que define...

Anéis de diamante valem mais do que uma rosa, um carro sport vale mais do que um beijo e uma mansão de luxo vale mais do que amor. Ídolos são deuses e artistas da TV exemplos para serem seguidos; Para a música basta umas "batidas" eletrônicas, nada muito trabalhoso como aprender a tocar um instrumento musical de verdade. Poesia? O que significa isso no século XXI?

O tempo é desperdiçado com coisas tão dispensáveis, as crianças ja não sabem mais o que é a alegria da infância e adultos são escravos das "maquinas da praticidade" por isso estão cada vez mais doentes e sedentários.

As pessoas pensam em deixar um planeta melhor para os filhos, mas porque não deixam filhos melhores para o nosso planeta?

Vivemos em um mundo hipócrita e charlato, e o PIOR de tudo é que as mascaras não caem mais, as pessoas enganam até elas mesmo.

O céu, o sol, o mar, a água são apenas vistos com algo simplesmente normal.. Não dão o valor que realmente têm, de fenômenos incríveis que mantem a vida na Terra.

A indiferença é como o ar, ocupa todos os lugares até o coração dos humanos.

E enquanto esperarmos que a mudança chegue até nós, viveremos nesse mundo... cheio de difama e intriga.
Então, que possamos levar a mudança até os outros e abrir os olhos do mundo, para que perceba a história de terror que estamos criando, e que dela, bem ou mal, não sairemos vivos.

Depende só de quem encena, fazer com que tenha um Final Feliz.

Jéssica Moreira